Você sabia?
SUS garante reconstrução mamária quando o câncer é detectado
Em 2013, foi sancionada a lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a fazer a cirurgia de reconstrução mamária imediatamente após a retirada do câncer. Em alguns casos, quando o tumor está em um estágio mais avançado, pode ser que a cirurgia não seja indicada, isso depende do caso e da avaliação médica, que indicará se a paciente tem condições ou não para a realização da operação.
O acesso à reconstrução ainda é baixo, por conta da falta de cirurgiões plásticos e mastologistas especializados no procedimento. Além disso, na maioria das vezes não há disponibilidade de materiais no sistema público de saúde.
Se a retirada do tumor for bem conservadora, em que é possível preservar de 70% a 80% da mama, a reconstrução pode ser feita em uma única etapa. Já nos casos em que ocorre uma mastectomia radical, que retira toda a mama, 80% dos casos exigem três etapas.
A reconstrução mamária ainda é considerada por muitas mulheres dispensável, porém, sua realização é muito importante pelo fato de ocorrer a mutilação dos seios, o que pode causar grande impacto emocional.